Sabemos de cor e salteado, salteado e de cor, que todos somos diferentes além de físico, psicologicamente. Mas o que venho por meio desta, é falar sobre as diferenças mais diferencialmente diferentes possíveis.
Acredito que no início da adolescência, a partir de 13, 14 anos, começamos a distinguir o que realmente gostamos e do que nos faz bem, inclusive amizades. Alguns notam que não são todas as pessoas do ciclo social ou familiar (mesmo aquele seu parente ou aquele velho amigo seu que praticamente passou a infância contigo), não têm afinidade e apreço.
Muitos não conseguem se encaixar em um ciclo de amizades ou de primos, não por não gostar das pessoas, e sim por pensar e ser diferente. Não o "ser diferente" é que se exclui, se isola, é por não terem pessoas que a entendem, que pensam como ela.
O que causa mais repulsa é o homossexualismo. As pessoas criam uma protótipo de pessoa ideal na cabeça, principalmente os pais. Se os pais são muito preconceituosos e não terem uma boa convivência com o filho, é claro que ele vai demorar em assumir a sua natureza, ou mais popularmente dizendo: "sair do armário". O medo de não ser aceito é o que mais angustia na maioria dos casos, e isso piora ainda mais a situação, pois os pais, familiares e amigos, ou de modo geral os preconceituosos tem um "pré-conceito" do que aquilo é de fato, e não um conceito, um aprofundamento do assunto, e a diferença em si, é o que não é aceito.
O que é muito parecido é o ateísmo. A maioria das pessoas, principalmente que têm familiares vindas do interior são religiosas. Elas põe na cabeça que orando para uma estátua ou imagem, aquilo irá de fato a ajudar. Mas o que a ajuda não é o fato de orar pra algo "desconhecido", é a concentração de toda energia e pensamento positivo no que quer. E essas pessoas não sabem disso, e o fato de terem as "preces atendidas" por esses "seres", é o que mais fortalece a fé da pessoa. Elas crêem em tal religião porque foi repassado de geração em geração, e é facilmente aceito e não questionado porque aquilo é de fato ou não é. Muitas dessas pessoas querem que você acredite, principalmente pais, e não aceitam se você pensa de forma diferente. O que acontece depois de um tempo de um jovem ateu, não é a mudança da crença dos pais também, mas sim a aceitação. Você depois de uma certa idade, tem o livre arbítrio de pensar, e os pais sabem que você deve saber o que é melhor ou não.
É verídico: se você é diferente mais do que o normal, vai haver o preconceito. E uma coisa é certa: você não é sozinho no mundo, sempre haverá pessoas diferentemente diferentes como você. Não mude suas crenças, ideologias e pensamentos para agradar e ser normal na sociedade. Viva a diferença que faz você.
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